terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

10 Filmes que marcaram minha infância


10 Filmes que marcaram minha infância:

10 – A Lagoa Azul



Este filme marcou minha infância por um motivo muito simples, passada todo mês pelo menos uma vez na sessão da tarde. Quem nunca sonhou em estar numa ilha deserta com a Brooke Shields???

9 – Robocop



















Um dos primeiros grandes filmes sobre robô do cinema. O grande barato desse filme era que o Robocop na verdade também era humano e defendia as leis acima de tudo.  Além do aspecto humano, muito se imaginava como seria a tecnologia no ano 2000, principalmente em termos de segurança.

8 – Férias Frustradas

















Comédia pastelão em que tudo dava errado com o sempre atrapalhado pai de familia. Quem nunca sonhou com férias como aquelas ?

7 – Karate Kid

















Daniel San e Mr. Miagi mostrando a verdadeira arte marcial para um bando de playboys (os pitboys de hoje).  Eu sempre tentei fazer aquele golpe final e nunca consegui. Ahhh, também nunca consegui esfregar as 2 mãos e conseguir curar um machucado dolorido.

6 – Esqueceram de Mim

















Simplesmente sensacional. Ficávamos sempre esperando aparecer bandido nas nossas casas para defende-la como fazia o Kevin. Ainda bem que nunca precisei. Enfim, ter a casa só para a gente sempre foi um sonho de criança não é mesmo ?

5 – Porkys
















Praticamente uma pornochanchada americana, o único objetivo do filme era mostrar como os estudantes se divertiam ou as trapalhadas que faziam pra se divertir. Curiosamente passava na sessão da tarde.

4 – Hackers, Piratas de computador


















Material básico pra todos os nerds do planeta. Ainda que o filme viajasse um pouco na maionese, despertava o interesse das pessoas pro computador. Posso dizer que entrei pra TI em partes, por casa desse filme. Destaca-se Angelina Jolie, novinha e sempre deliciosa.

3 – Mad Max, Além da Cúpula do trovão

















Filme surreal no qual em um ambiente totalmente hostil surge o mito mad max, arrebentando na cupula do trovão. Quem nunca bradou “Dois homens entram, um homem sai !!!”, não teve infância. Destaque para Tina Turner.

2 – Titanic




















Filme épico que ganhou tudo o que foi possível no Oscar e coroou o até então jovenzinho, Leonardo Dicaprio. Afora o que já se sabia sobre a tragédia, o filme marcou pela grandiosidade da produção e levou milhões de pessoas aos cinemas, lotando todas as sessões das poucas salas existentes na época. Em Campinas por exemplo, o shopping iguatemi tinha só 2 salas.

1 – De volta para o futuro (Trilogia)




















Simplesmente um dos melhores filmes de todos os tempos. Isso por que nos fez entrar no que o personagem Marty Mcfly estava vivendo e despertou a curiosidade cientifica de muitos. Impossivel não querer um DeLorean ou não imaginar como seria conhecer seus pais ainda jovens, ou quiçá, lendas locais. Enfim, meu filho nascido em 2004 a
dora o filme, o que prova que um bom filme nunca sai de moda.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Rotularização virtual



Uma coisa que eu nunca entendi, e se alguém souber me explicar eu adoraria ouvir: Por que as redes sociais rotulam a tudo e todos ? Se eu fosse perguntado qual a coisa que mais me irrita nas redes sociais, eu diria que a rotularização é com certeza uma delas. A impressão que me dá, dia após dia, é que a necessidade de auto-afirmação e identificação das pessoas baseadas no que elas pensam, criou uma “modinha”  de definir em uma palavra um grupo de pessoas com ideias. Por exemplo, defini-se pessoas que assistem ao BBB como “burras” ou pessoas adeptas de religiões como “alienadas”.

Pensando de forma racional e simples, o mundo ta muito chato. Ninguém tem o direito de expressar as suas opiniões e gostos sem ser duramente criticado por pessoas “esclarecidas”. Conheço pessoas intelectualmente fantásticas, que lêem livros de filosofia e tudo mais e são realmente muito chatas. Enquanto isso, pessoas que assistem faustão e BBB conseguem ser sempre agradáveis e conversar sobre qualquer coisa. Outro aspecto interessante nisso, é que na internet, todo mundo é culto, todo mundo é inteligente, esclarecido, técnico de futebol, critico social, todo mundo vota certo, todo mundo é engajado politicamente, então eu me pergunto: Por que diabos tanta merda acontece e continua acontecendo ?

Me lembra uma professora que eu tive na faculdade que dizia “As pessoas interpretam papéis em diversos aspectos de suas vidas...”. De fato, é bem isso mesmo, a necessidade de se importar com o que os outros pensam a seu respeito, faz o indivíduo criar um mecanismo de auto-defesa que o força a apontar defeitos alheios ou simplesmente opiniões controversas, simplesmente para criar a falsa impressão daquilo que gostariam de ser ou para não se sentirem “socialmente rejeitadas”. Se eu dissesse que todos na Internet são falsos, estaria exagerando, mas com certeza não somos 100% aquilo que mostramos nas redes sociais.

Basicamente, o que eu quero dizer é que eu assisto BBB e não sou burro nem inteligente por isso, eu sou corinthiano e não sou bandido, sou católico e não sou alienado, ao mesmo tempo que não acho ateus idiotas, assisto UFC e não sou violento, muito menos homossexual (aquela velha história de ver 2 homens se agarrando), votei no PT, sou petista , não sou bandido e não sou convente com a corrupção dentro do partido. Por que eu to dizendo isso ? Apenas pra expressar que você tem que ter personalidade, saber de seus próprios gostos e não estar nem aí pra quem é diferente. E chega de mimimi !!!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Chris desconfiado


Na época da ditadura


Na época da ditadura ....

Na época da 'chamada' ditadura...
Podíamos namorar dentro do carro até a meia- noite sem perigo de sermos mortos por bandidos e traficantes. Mas, não podíamos falar mal do presidente.

Podíamos ter o INPS como único plano de saúde sem morrer a míngua nos corredores dos hospitais.
Mas não podíamos falar mal do presidente.

Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem,quem era bandido e quem era terrorista, Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio sexual”, Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por “discriminação” por isso,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.

Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinqüência, sendo preso por estar “alcoolizado”,
Mas, não podíamos falar mal do Presidente.

Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.

Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados,
Mas, não podíamos falar mal do presidente.

Hoje a única coisa que podemos fazer...

...é falar mal do presidente!

QUE MERDA !

- Carlos Drumond de Andrade